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5 de julho de 2019

PASSAGEIRO SURTA DURANTE VOO INTERNACIONAL


Foi noticiado hoje a história do passageiro que surtou em voo de Lisboa a Campinas, pela empresa Azul.

Ao que tudo indica, o viajante teve problemas durante o voo tornando-se agressivo e precisou ser contido pelos comissários, que o prenderam à cadeira, por questões de segurança, até o desembarque em Campinas.

Há ainda relatos, que o passageiro gritou muito durante todo o voo, deixando todos os passageiros, no mínimo, incomodados.


Situações como essa não é tão incomum, mas nem sempre são noticiadas pela imprensa.

No início do ano, em janeiro, um passageiro que voava de Bangcoc (Tailândia) a Novosibirsk (Rússia) causou uma enorme confusão a bordo de um A-320 com 158 passageiros a bordo. Ele chegou a agredir passageiros e precisou ser contido com fita adesiva, ele estava embriagado e teve um acesso de fúria.


Recentemente uma passageira perdeu o controle chegando a colapsar por causa da refeição servida a bordo.  Era um voo da Air New Zealand de Auckland, na Nova Zelândia, para Xangai, na China. A tripulação precisou intervir e a passageira saiu escoltada da aeronave.

Os motivos que levam as pessoas perder o controle são os mais variados, embriagues, ataques de pânico, problemas psiquiátricos, aerofobia (medo de voar), claustrofobia (medo de locais fechados), estresse causado pelo voo etc.

Quando existe um agente estressor (medo de voar, por exemplo) a possibilidade de um surto é alta em qualquer situação, a diferença é que quando estamos falando de um surto causado dentro de uma aeronave, em pleno voo, as consequências para a segurança de voo e dos passageiros podem ser terríveis se medidas enérgicas e urgentes não forem tomadas.

Poucos sabem, mas dentro das aeronaves existe fitas de retenção, que podem ser usadas para imobilização de passageiros e os comissários recebem treinamento para detectar e imobilizar passageiros que possam causar, de alguma forma, um risco para o voo.

Além disso, dependendo da situação o piloto poderá decidir retornar ao aeroporto de origem, pousar em um aeroporto mais próximo e, ao aterrissar, poderá solicitar equipe médica de terra ou a polícia do aeroporto.

Imagine o estresse dos tripulantes numa situação dessas, e dos passageiros que ficam apreensivos, incomodados e até com medo, por que não? Ainda bem que esses profissionais possuem treinamento adequado e estão preparados para enfrentar situações inusitadas.

Você já presenciou algo parecido durante um voo?

Conte como foi, vamos adorar conhecer.

Nos veremos no próximo post.

Até lá. 




Edna Soares

Psicóloga, especialista em gestão de pessoas, Master Coach, especialista em aviação e Sócia Fundadora da Editora Espaço Aéreo, que existe há 30 anos e tem por objetivo levar conteúdo técnico e didático de alta qualidade a alunos e profissionais da aviação.





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