Foi noticiado hoje a história
do passageiro que surtou em voo de Lisboa a Campinas, pela empresa Azul.
Ao que tudo indica, o viajante
teve problemas durante o voo tornando-se agressivo e precisou ser contido pelos
comissários, que o prenderam à cadeira, por questões de segurança, até o
desembarque em Campinas.
Há ainda relatos, que o
passageiro gritou muito durante todo o voo, deixando todos os passageiros, no
mínimo, incomodados.
Situações como essa não é tão
incomum, mas nem sempre são noticiadas pela imprensa.
No início do ano, em janeiro,
um passageiro que voava de Bangcoc (Tailândia) a Novosibirsk (Rússia) causou
uma enorme confusão a bordo de um A-320 com 158 passageiros a bordo. Ele chegou
a agredir passageiros e precisou ser contido com fita adesiva, ele estava
embriagado e teve um acesso de fúria.
Recentemente uma passageira perdeu
o controle chegando a colapsar por causa da refeição servida a bordo. Era um voo da Air New Zealand de Auckland, na
Nova Zelândia, para Xangai, na China. A tripulação precisou intervir e a passageira
saiu escoltada da aeronave.
Os motivos que levam as
pessoas perder o controle são os mais variados, embriagues, ataques de pânico, problemas
psiquiátricos, aerofobia (medo de voar), claustrofobia (medo de locais
fechados), estresse causado pelo voo etc.
Quando existe um agente
estressor (medo de voar, por exemplo) a possibilidade de um surto é alta em
qualquer situação, a diferença é que quando estamos falando de um surto causado
dentro de uma aeronave, em pleno voo, as consequências para a segurança de voo
e dos passageiros podem ser terríveis se medidas enérgicas e urgentes não forem
tomadas.
Poucos sabem, mas dentro das
aeronaves existe fitas de retenção, que podem ser usadas para imobilização de
passageiros e os comissários recebem treinamento para detectar e imobilizar
passageiros que possam causar, de alguma forma, um risco para o voo.
Além disso, dependendo da
situação o piloto poderá decidir retornar ao aeroporto de origem, pousar em um
aeroporto mais próximo e, ao aterrissar, poderá solicitar equipe médica de
terra ou a polícia do aeroporto.
Imagine o estresse dos
tripulantes numa situação dessas, e dos passageiros que ficam apreensivos,
incomodados e até com medo, por que não? Ainda bem que esses profissionais
possuem treinamento adequado e estão preparados para enfrentar situações
inusitadas.
Você já presenciou algo
parecido durante um voo?
Conte como foi, vamos adorar
conhecer.
Nos veremos no próximo post.
Até lá.
Psicóloga, especialista em gestão de pessoas, Master Coach, especialista em aviação e Sócia Fundadora da Editora Espaço Aéreo, que existe há 30 anos e tem por objetivo levar conteúdo técnico e didático de alta qualidade a alunos e profissionais da aviação.
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